domingo, 17 de abril de 2011

Amor

Ainda que o tempo não gire
A dor não cicatrize
E o corpo, de só, expire

Ainda que o sol não me aqueça
E a mente, de sã, enlouqueça
E o grito cálido só entorpeça

Ainda que a ausência tua,
Presença em mim muda,
Acorde-me em noite escura,

Recorde-me o espaço outrora
Ignore-me tão forte agora
Recue-me em triste aurora

Meu amor tão vivo ainda está
E dentro de mim, não desfalecerá
O pequeno amor resiste.

(Ainda que tudo meramente subexiste). 

2 comentários:

  1. Ainda que o tempo te grite que está passando,
    E que as marcas do passado continuem presentes.
    Ainda que te tornes malvada e resistente.
    Ainda que não permaneça em ti mais que a dor.
    Ainda que o céu perca a cor e o arco íris não mais se exiba para ti.
    Ainda assim, tenha certeza,
    és indescoberta princesa.
    Carinho restrito, guardado, mambembe e confuso.
    És o tesouro escondido à vista,
    o cálice perdido e que será achado,
    por alguém que tenha coragem e sensibilidade
    e que saiba te amar todo dia, com saudade.
    Ainda que menina és moça perfeita,
    de olhos atentos, ouvidos abertos e sonhos singelos e lindos,
    que serão satisfeitos sem dor, sem maldade, sem ilusão.
    Terás, tenha certeza, tua paixão.
    Mais forte e mais viva que o grito de mil toureiros,
    Mais valente e bem-vinda que o raiar do sol.

    Te amo, bebê. Beijos do thio.

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