sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Observei em mim...

que agora parei de mudar a cara do blog. Ah, não. Não é que essas sejam as cores ideais para ele. A figura de fundo também não expressa tudo o que eu espero que expresse. As fontes também não são as melhores. Mas notei que quando a vida se aquietou, as mudanças por aqui ficaram mais escassas. A minha inquietação interior mexe com as posições dos objetos do meu quarto, com quantas vezes eu tenho que voltar à cozinha pra lembrar o que eu ia dizer, com o tempo gasto diante da geladeira aberta, pensando no que é mesmo que eu queria pegar lá, com quantas vezes eu aperto o botão do canal da TV, com quantas vezes por mês eu mudo a cara do blog. O momento de agora expressa que as coisas não são o que deveriam ser, e ainda assim,está tudo bem. Parece que agora meu quarto está estaticamente bagunçado. Eu não volto mais pra cozinha pra tentar lembrar - simplesmente, esqueço e pronto. Se não lembro o que ia pegar na geladeira, eu pego qualquer coisa, ou fecho a geladeira quando passa o transe, e vou ver TV. E quando estou na TV, assisto o episódio de Friends até o fim, mesmo que eu já tenha visto, ou assisto um filme dublado na TNT, sem achar ruim. Não mudo a cara do blog e nem penso que queria mudar alguma coisa, mesmo que eu me lembre do painel que eu queria pôr nele mas nunca vou saber desenhá-lo. As coisas nem sempre são como deveriam, mas nem sempre são ruins por isso... Minha mãe sempre me dizia isso quando eu, criança, insistia, mas ela não podia comprar meu kit de esquiar. Mas só agora vou entendendo o que significa.


2 comentários:

  1. Lembrei de uma frase que meio que tá me definindo nesse tempo: entre o real e o ideal, existe o possível. Aquela linha sutil entre o acomodar-se simplesmente e perseguir o ideal de perfeição inalcançável. Obrigada, Mima!

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