Os dias (in)tranqüilos,
O vento em seus olhos
fechados:
cadeados do coração.
Nas horas da noite
Lamenta o travesseiro.
Os fantasmas sussurram-lhe
um tormento infernal
e você nem se dói.
Aquelas certas palavras
-as palavras certas-
trancadas no porão da alma
Nem se quer lhe são lembradas.
Mentira, mentira, mentira,...a chaga da humanidade! Contudo será que somos capazes de suportar toda a sinceridade do mundo, sem se emaranhar num casulo de sofrimento?
ResponderExcluirTodos somos muito inferiores espiritualmente, não acha?
Muita Paz!!!!!
Não tinha enxergado o poema por um olhar tão vasto. Por esse lado, sim... fantasiamos alguma alegria pra amenizar a angústia que sentimos pelas mazelas da humanidade. Acho ótimo que você contribua assim, tão profundamente sobre meus poeminhas. Nunca penso que eles possam ser tão bem interpretados. Não sei se é possível enxergar, mas a princípio eles são gerados por uma visão bem particular, por um caso, um 'algo' que me chamou a atenção. Ver que existem longas raízes embaixo das minhas palavras rasteiras me surpreende muito!
ResponderExcluirObrigada, Cristiano! Um abraço carinhoso!
Mima.
solidão disfarçada de paz!
ResponderExcluirps:comentando seu comentário: uma pessoa uma vez me falou que "o que escrevemos não é mais nosso, pertence a quem lê" dadas as res-trans-significaçãoes! ah gostei daqui1 simplicidade acolhedora!