as árvores fugindo
as casas à beira
do caminho,
cores tristes
cheiro de chuva.
crianças e fantasia
seu pais dormindo
no caminho,
flores e frutos
cheiro de vinho.
a janela molhada
cabeça reclinada
pelo caminho,
olhos no trem,
coração na estrada.
eu vi uma viagem
perdida em jornada
trilhando miragens
sonhando acordada
sem mapa nem nada.
diante do seu vagão
ResponderExcluirna magia do tem
viaja até quem
fica na estação
belo poema
abs Mima
De um ponto de vista mais surreal, talvez o trem fique parado e quem segue é a estação.
ResponderExcluirBelo poema, tanto quanto os de outrora!
Muita Paz!
Há vaga no vagão?
ResponderExcluirLembrei-me, Mima, de uma cena no livro de José Lins do Rego, O Menino de Engenho, quando Carlinhos ou Carlos de Melo estava em um vagão em direção á Itabaiana para estudar em uma escola interna. O fim do livro é o início do "Doidinho" a segunda obra da série Cana-de-açúcar. Lindo poema...
ResponderExcluirVerso Aberto,
ResponderExcluirlindos versinhos! Muito obrigada pelo carinho!
Cristiano,
Bom ponto de vista! Por sua perspectiva, ouso interpretar que as coisas continuam acontecendo lá fora. O trem é que está parado, como objeto de reflexão. Não tinha pensado assim... olhando por esse perspectiva, outras interpretações além da minha poderão surgir. Muito obrigada por sua contribuição!
Fred,
Claro que sim! Venha comigo!
Maxwell,
Nossa, que lindo.. Confesso que sempre tive muita dificuldade em desenvolver o hábito da leitura. Mas achei muito bonito saber que vc se lembrou de outras obras ao ler o meu texto. Fico instigada a ler suas indicações. Muito obrigada!
Beijos a todos!
Mima.
Fantástico!
ResponderExcluirVocê não me surpreende mais, sabe disso, não, é?! Sua poesia tem sua leveza e sua boniteza!
ResponderExcluirAbração!
Não faça isso de colocar cheiro nos posts, que eu num presto atenção em mais nada. Só fico sentindo os cheiros.
ResponderExcluirAliás, faça. Eu gosto! :) fifiu