sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Formiga


A gota de orvalho parece-me um rio.
O caminho que me leva ao jardim,
as distâncias do mundo.
E os olhos enxergam gigante
o pequeno vaso pendurado na varanda.

A pequenina flor é meu ninho de dormir
e o pedaço de céu que eu vejo
é a plenitude do infinito.

A minha culpa faz de mim formiga.
Pequena e frágil formiga.

A Tua graça faz da flor, um ninho
da gotinha, um rio
da janela, um mundo.

4 comentários:

  1. Nossa minha amiga! Como a cada dia sua letra, palavra, frases e construções evoluem! Seu blog está uma delícia! Um refrigério pra mente e alma! O que é grandeza e pequeneza na perspectiva de um beija-flor? Onde o desejo e a sede faz da gota de orvalho um rio. Gostei muito disso! :-) Saudades!

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  2. belo poema de pequenos olhos
    e ampla visão

    durma bem
    durma bem

    que o mundo acordará sem culpas
    e do seu tamanho

    abração

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  3. "A gota de orvalho parece-me um rio." É na pequenas coisas, Mima, que vemos a ternura do universo. Um abraço...

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