Poderia ter, para o sempre, fugido.
Melhor seria tivesse nunca existido.
Bom seria se houvesse esquecido.
Se, enfim, não me restasse vestígio.
Ó, futuro do pretérito!
Enlouquecidamente enfurecido!
Não dê-se agora por vencido -
Não lhe ouço os impropérios.
Ainda me restam alguns amigos
Nesta paupérrima gramática!
E eu, a qualquer um, os prefiro
à sua questionável acústica.
E pouco me importa a borboleta mórbida
Pairando sobre o tenebroso inconsciente -
As condições que pendem dormentes
Caem vencidas às horas sólidas.
Que os tempos verbais comuniquem o amor em todos os tempos. Adorei a sua última estrofe.
ResponderExcluirBeijoca. <3
Futuro do pretérito é o tempo que sempre me incomodou. A cada dia conheço menos dele. É uma mania muito feia, mas não gosto muito de coisas que não consigo entender ou controlar, mesmo que ligeiramente. Mas acho que ignorá-lo é o melhor a fazer. E o futuro do presente, mesmo que imprevisível, pode se revelar mais interessante afinal.
ResponderExcluirBeijo, Mima.
Saudaaaaadee de tu!
Que linhas e entrelinhas bem conjugadas! Adorei, Mima! Saudades!
ResponderExcluirAh, volto p aula sábado! :D
bj