"Alguma coisa em amar de graça me faz bem. Sabe, pra mim, amor é escolha. As pessoas que eu decidi amar, as quais me esforço pra amar todos os dias, de toda a minha alma, aquelas pessoas nas quais eu vejo defeitos e falhas, e ainda escolho pra mim, essas são as mais preciosas. E eu não exijo, mas desejo que seja recíproco. Isso é o mais perto que a minha alma falha consegue chegar do amor ágape."
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
A Palavra - de Viviane Mosé
Descobri Viviane Mosé no blog Arte em Foco e, desde já, o indico para todos vocês. Amei o poema e já estou super curiosa para conhecer mais dessa escritora. Amei o poema. Amei a leitura!
Espero que gostem também, queridos leitores!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
...ETERNIDADE...!
Por Flávio Américo,
meu querido amigo.
Sua poesia é profundamente viva!
Faz tempo que o tempo não foi
Faz, tempo, teu último pedido
Dentro em breve, serás uma vaga lembrança
O tempo dá adeus à vida quando dá a Deus a vida.
Dentro em breve, serás uma vaga lembrança
O tempo dá adeus à vida quando dá a Deus a vida.
A morte não é o fim do tempo da vida,
É o fim da vida no tempo.
É o fim da vida no tempo.
Enquanto o tempo é,
Nós não somos.
Quando formos,
Ele não será mais.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
---Por Cecília
Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
SONETO ANTIGO
Por Cecília Meireles
Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.
Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.
O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.
Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Motivo
Por Cecília Meireles
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
A Poesia de Meireles
Se existe uma poesia com a qual me delicio e na qual encontro muito do que sou, essa tal é a poesia de Cecília. Abro uma pausa para compartilhar com vocês alguns dos poemas desta tão consagrada escritora.
Deliciem-se.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
SE
Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.
Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!
Rudyard Kipling
Tradução de Guilherme de Almeida
(Agradeço a tio Ronaldo, meu tio psicólogo, conselheiro amoroso. Amo-te toda hora. Obrigada por me mostrar tão rico poema.)
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.
Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!
Rudyard Kipling
Tradução de Guilherme de Almeida
(Agradeço a tio Ronaldo, meu tio psicólogo, conselheiro amoroso. Amo-te toda hora. Obrigada por me mostrar tão rico poema.)
sábado, 3 de outubro de 2009
Linguagem e despropósito
Por Renan Ramalho
um poema que me fitou
um poema que me fitou
Arte pra que?
Quem come poesia?
Por que melodias?
A poesia do coração cheio
Pela arte, o estômago vazio
O traço do braço vadio
O compasso dos dedos trastejantes
Destratantes de cordas e versos
A crise alimenta a poiética
A arte se é ética ou estética,
se mescla a devaneios errantes
Inconstantes métricas dilaceradas
Dissonâncias de acordes conflitantes
Se vale ou não vale...
Se a mente tanto fala e não bate
O coração tanto treme que se mantém calado
poesia é caroço, é ação
é coração em mil decibéis
razão nos compassos binários
dos traços revoltos
couraça de ética na estética dos sentimentos
por isso linguagem
por isso humano
por isso útil
(Renan é um amigo que tenho descoberto ultimamente que, apesar de ser muito diferente de mim e, talvez, exatamente por isso, tem me ensinado muito, com sua postura, desprendimento e poesia. Admiro muito seu caráter. 'Obrigada, Renanzinho, por me ceder o poema.' Renan é autor do blog Incompleto e sem título, listado entre os meus blogs favoritos.)
Por minha doce Déia
Homenagem de Andréia Moura
Cada moda a seu ponto,
Cada ponto a sua moda,
Cada ponto tem seu tempo,
Cada tempo a sua historia.
O ponto faz a moda,
A moda vem com o tempo,
O ponto muda a moda,
E a moda muda o tempo!
Amei, doce menina. Amei.
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