Ele abriga em si o brilho de tudo o que se vê.
Ela traz calmaria, quietude, silêncio para escrever.
Ele rege o canto silencioso dos girassóis.
Ela desaquece as vozes dos rouxinóis.
Ele alimenta, fortifica, medicina as flores.
Ela as recolhe, prevenindo-lhes dissabores.
Ele banha de vitaminas os meninos pequeninos.
Ela os embala em seus aquecidos bercinhos.
Ele dá cor aos corpos expostos em maresia.
Ela cintila os olhares dos mergulhados em poesia.
Ele movimenta imperativamente a vida no mar.
Ela sopra grandes ondas para encherem o luar.
Ele vive o tempo esperando só por ela.
Ela o beija com carinho quando o vê na passarela.
Ele não sabe viver sem sua senhora.
Ela não se importa com as inquietas horas.
Ele prepara o mundo para ver a sua princesa.
Ela, para vê-lo, veste-se de marinho e turquesa.
Eles não projetam muito acerca do amanhã.
São plenos de alegria com a recente manhã.
E, assim, o casal me traz a diária certeza
De que basta-me o hoje e sua unitária nobreza.
ótima sacada,
ResponderExcluirum olhar atento
...
Beijo carinhoso.
lindo!
ResponderExcluirLinda é tu, minha flor!
ResponderExcluirSaudade...
Domingos,
ResponderExcluirUma honra ter esse seu comentário de "ótima sacada". Obrigada!!
Beijão,
Mima.
E você os vê lindamente, Mima!
ResponderExcluirBeijos!
Bravo!
ResponderExcluirsinto que você Ama mesmo o que faz, não imagina como respeito isso!!! di vero!
gostei deste poema, retratando em imagens simples, mas singelas, dia e noite, um casal interessante!
parabéns!!
menina bonita, vim te conhecer de pertinho... gostei do aroma das flechas.
ResponderExcluirevoé!
(agradeço suas palavras perfumadas)
e essa a natureza cantada aqui em teu poema é por vezes tratada por nós como uma prosa sem sentido, jogada no limbo da não poeticidade, mas ela saber nos tratar com a dureza de um poema de Augusto dos Anjos
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