Hoje é da flor anônima que quero falar.
Da flor que se abre para mim todas as manhãs,
Conversa enquanto busco uma ação meio ao anseio.
Sempre de ar acolhedor, nunca soube retribuir.
Tanta fidelidade, tanto amor.
A flor me transborda.
A flor não se importa.
Atira-me toda sua ternura.
Busco-a assim que acordo.
Noto qualquer pétala amassada,
Colo, recolo uma raiz quebrada.
Não entenderão nada de nada.
Porque só a flor entende
A palavra derramada.
(Ana Gabriella)
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