Que a delicadeza não morra em meio
aos prédios, ao tédio desta vida sem freio.
Que ela possa crescer em nosso peito,
posto que tem a força de tocar os corações
que perto, tão perto estão, se olharmos direito.
Sem a delicadeza de uma palavra,
de meia-palavra, daquilo que não é dito,
De que adianta ter vivido, e pela vida não ter passado
Suspirado e morrido?
Que delicado seja o olhar lançado
na mesma medida - compaixão sentida
para dentro e fora de nós.
Que surja da lama profunda
Como a mais bela Flor de lótus.
(Camila Paula)
Sua poesia é como um pão de queijo. Dá vontade de devorá-lo de uma vez e de nunca perder do paladar o seu sabor.
ResponderExcluirDelicadas palavras, Camila... Obrigada pelo presente!
Beijo!