quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Papel e pena
Poeta com tudo se encanta
Detalhe bobo faz perceber
Poeta que a tudo encanta
Lança magia no viver
É a gota d'água
É o canto de boca
É a mão dada
É a voz rouca
É o pingo da chuva
É o olhar de lado
É a linha curva
É o chão molhado
É o surgir da lua
É o debruçar do mar
É a carne nua
É o espreguiçar
É a pedra no caminho
É a janela aberta
É o passarinho
É o toque de alerta
É o polegar da mão
É o cabelo despenteado
É o nascer da paixão
É o homem desempregado
É o desânimo de escrever
É o balanço na rede
É o beijo de adormecer
É a saliva e a sede.
Para um novo poema
Tudo é combustível
Ao poeta, papel e pena
E tudo ganha sentido.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Imagens
http://photo.net/
google/imagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lança uma flor ou uma flecha. Só não passes por aqui sem deixar-me um pouco de ti.