Ao meu pai,
que me cantarolava bonitas e tristes
canções de ninar.
Sabiá lá na gaiola fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou!
E a menina que gostava tanto do bichinho
Chorou, chorou, chorou, chorou!
Sabiá fugiu p'ro terreiro
Foi cantar no abacateiro
E a menina vive a chamar:
Vem cá, Sabiá, vem cá.
A menina diz, soluçando:
Sabiá, estou te esperando!
Sabiá responde de lá:
Não chores, que eu vou voltar!
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