segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mais que todo o resto

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine.

Ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para o sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece.

Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha. Mas havendo profecias, cessarão; havendo línguas, desaparecerão; havendo ciência, passará.

Pois em parte conhecemos, e em parte profetizamos,

mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Agora vemos em espelho, de maneira obscura; então veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido.

Agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor.

(I Coríntios 13)

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