Desce em seco minha poesia
O verso sofrido que o contempla
Aponta para casa teu barco, menina
Garoto sujo da esquina
Penso na tua rotina, tua comida e me calo
Desce em seco a lágrima vertida
Tua história e a minha
Como família
Doce menina faminta.
E um só somos nós...
E se é mesmo isso verdade
Por que o silêncio prende a voz?
Nossa voz, nossos nós
Disfarçados entre nós
Fingimo-nos desconhecidos
Quando estamos a sós
O grito no silêncio se lança atroz
E lembra quem somos nós
Uma família faminta de amor
De toques, e da verdade dos fatos que fingimos
Desconhecidos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lança uma flor ou uma flecha. Só não passes por aqui sem deixar-me um pouco de ti.