sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Meu riso amigo

Deixa, sim, meu riso
Percorrer caminhos
Descobrir saídas
Perfurar meus poros
Encontrar ar puro
Provocar sorrisos
Se sentir seguro
Encontrar afago

Antes Labirinto
Hoje uma portinha
Uma descoberta
Uma porta aberta
Um sorriso amigo
Encontrei abrigo
Foi o teu sorriso
Que encontrou o meu

Risos coloridos
Percorrem agora
Os tristes caminhos
Que trilhei outrora
Hoje pela vida
Amanhã e sempre
Pelas margaridas
Pelo sol nascente

Pela caminhada
Pelo lua acesa
A noite estrelada
A passarinhada
Pelo fim do dia
E o nascer de outro
Pela nossa vida
Pelo nosso corpo


Celebrando tudo
Meu riso sorri
Brada pela estrada
Solta gargalhada
Pois o tempo é curto
Tudo fica escuro
Num piscar de olhos
Chega, sim, o fim

Hoje, então, amigo
Meu riso contigo
Canta um som audível
Sai do labirinto
Do ser escondido
E encontra abrigo
Descobrindo, amigo
O sorriso teu

Um comentário:

  1. Ria de verdade, filha.
    Só assim se vê o mundo sem toda sua latente e esbugalhante realidade.

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