quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lágrima


Oh lágrima insegura!
Oscilando na linha tênue
Respira as lembranças de um tempo
Compenetrando-se no presente.

Oh lágrima insegura!
Rio de minha amargura!
Equilibra-te entre o outrora
E as surpresas de outra hora.

Oh lágrima insegura!
Insepulta!

Até a coitada chora por não saber.

2 comentários:

  1. Lágrima vive na corda bamba, escorre, vacilante, pelas linhas das bochechas, seu horizonte.

    Tristemente belo, como todo poema verdadeiro.

    Beijo.

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  2. lágrimas, lágrimas... lágrimas que banham a alma... é assim que as minhas têm feito comigo ultimamente! Adoro seu blog... :)

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