quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Liberdade ao amor
Ficamos, então, assim.
À meia luz.
Daqui eu posso ver - ah, como posso...
Como brilham as estrelas
Cintila também teu olhar
Luz que me clareia.
Ficamos, então, até quando?
Porque o sol parece não raiar
E porque isso não é tão bom assim?
Que meu desejo era ver
Estrelas e seus lenços brancos no vagão
Como em despedida do luar
Convite ao sol, que viria raiar...
Pois que não desejo lua apenas
nem estrelas sós em teu olhar
Desejo raios do amanhecer
até os lenços brancos do entardecer
anoitecer e, então, estrelas
no depois e no que mais pode ser
Nos mares dos teus olhos.
Luz a toda força e limpidez
De lua, de sol, de estrelas e do que for
Meu próprio espaço
Espaço próprio de luar e de raiar
Espaço para me libertar
Minha liberdade do amor.
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