Ela subia afoitamente na cadeira envelhecida do vô Chico, ansiosa por começar sua nova empreitada. A pequena Mimi ouvira uma conversa de gente grande na cozinha e, embora ela não soubesse precisamente a pauta principal da prosa, prestara atenção em algo que a tia Marta falara.
A tia havia dito algo mais ou menos assim: "Nesse mundo, só é gente importante e de valor mesmo quem lê, e quem lê muito." Falavam sobre o pomposo Ernesto Cardoso, o novo banqueiro que chegara por aquelas bandas, exibindo luxo e intelectualidade. Mas a pequena Mimi não precisava saber do que se tratava tanto falatório. Só ecoava na fértil mente a idéia de ler.
Ela achava tão engraçado quando o vô Chico gargalhava lendo sozinho na cadeira velha de balanço! "Então, deve ser por isso - pensou a pequenina - que todo mundo diz sim para o vô. Ele deve de ser gente importante, porque vive lendo no quartinho lá atrás...". Ora, a menina que muito esperta era, pensou que também queria ser gente importante e de valor e resolveu se atrever.
Ah, mas antes de seguir com essa história, deixe-me explicar por que Mimi e não outro nome. Seu nome, na verdade, é Ludimila. E quase todo mundo - com excessão do vô Chico, que sempre a chamou pelo nome - a chamava de Lulu. Até que a pequena completou seus seis anos e embirrou que queria ganhar uma gatinha e colocar o nome dela de Mimi. A gatinha Mimi veio, mas, com pouco tempo, fugiu de casa - pelo menos, foi o que contaram para Mimi. E Mimi - a menina - ficou tão tristinha e com tanta saudade que resolveu chamar a si mesma de Mimi. E ai de quem não a chamasse assim. Só perdoava mesmo o vô Chico - "afinal" - pensou ela - "ele é mesmo gente importante. Vai me chamar como quiser. Mas só ele."
E lá estava a pequena atrevida, num vai-e-vem em cima da cadeira do vô Chico, de ponta de pé, em um esforço suado, catando na estante do último quarto uma aventura... um passeio... palavras mágicas que lhe fariam importante... e mal sabia ela...
A tia havia dito algo mais ou menos assim: "Nesse mundo, só é gente importante e de valor mesmo quem lê, e quem lê muito." Falavam sobre o pomposo Ernesto Cardoso, o novo banqueiro que chegara por aquelas bandas, exibindo luxo e intelectualidade. Mas a pequena Mimi não precisava saber do que se tratava tanto falatório. Só ecoava na fértil mente a idéia de ler.
Ela achava tão engraçado quando o vô Chico gargalhava lendo sozinho na cadeira velha de balanço! "Então, deve ser por isso - pensou a pequenina - que todo mundo diz sim para o vô. Ele deve de ser gente importante, porque vive lendo no quartinho lá atrás...". Ora, a menina que muito esperta era, pensou que também queria ser gente importante e de valor e resolveu se atrever.
Ah, mas antes de seguir com essa história, deixe-me explicar por que Mimi e não outro nome. Seu nome, na verdade, é Ludimila. E quase todo mundo - com excessão do vô Chico, que sempre a chamou pelo nome - a chamava de Lulu. Até que a pequena completou seus seis anos e embirrou que queria ganhar uma gatinha e colocar o nome dela de Mimi. A gatinha Mimi veio, mas, com pouco tempo, fugiu de casa - pelo menos, foi o que contaram para Mimi. E Mimi - a menina - ficou tão tristinha e com tanta saudade que resolveu chamar a si mesma de Mimi. E ai de quem não a chamasse assim. Só perdoava mesmo o vô Chico - "afinal" - pensou ela - "ele é mesmo gente importante. Vai me chamar como quiser. Mas só ele."
E lá estava a pequena atrevida, num vai-e-vem em cima da cadeira do vô Chico, de ponta de pé, em um esforço suado, catando na estante do último quarto uma aventura... um passeio... palavras mágicas que lhe fariam importante... e mal sabia ela...
A espera da 2ª, da 3ª, da 4ª parte. O que será que Mimi irá aprontar?
ResponderExcluirhuummm,
ResponderExcluirja me empolguei com a estória da Mimi.
não me vicie mt kkkk
vou acompanhar
hiaehiea
bjokasss
delícia de texto, dá vontade de morder...
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